domingo, 19 de setembro de 2010

Guerra




Obama já tirou as tropas americanas do Iraque, mas mandou tudo (com mais reforços) para o Afeganistão. O Irã quer um programa de energia atômica. Os Estados Unidos desconfiam que na verdade, o Irã quer enriquecer urânio para fins mais "bombásticos". Foi com um discurso (furado) como esse que Bush filho invadiu o Iraque há quase uma década. Se esse discurso seguido de uma invasão ocorrer novamente, pode ser que não seja tão furado. Lula duvida, senão não teria ido até lá tomar um chazinho com Ahmadinejad. Esse último aí já disse que quer "varrrer" Israel do planeta (lembrei do Jânio agora, mas deixa ele para lá). Israel diz que precisa de programa atômico e umas bombinhas para se protejer do novo canditato a Sadan (Ahmadinejad), e todo mundo já sabe que isso já existe. Mas além do pretexto de se defender da fúria envassourada do Irã, Israel destrói lares palestinos onde antes da década de 40, nem existia Israel. Os palestinos, em contrapartida também massacram judeus aquí e alí. Os Estados Unidos estão do lado de Israel, Lula está do lado da vassoura. Obama já quer as negociações de paz entre os dois (Israel e palestina), sendo que foi com o suporte das nações unidas que Israel surgiu do nada, ou melhor, que Israel foi dado de presente para um bando de burocratas (sim, pois não pense que gente como eu e você irão ganhar um estado qualquer dia desses).
Já se perdeu nesse novelo político? Eu nunca me achei, mas a chave da questão é a seguinte: religião. Se Israel fosse um estado islâmico, Ahmadinejad ia esquecer da vassoura. Se o Irã e a Palestina fossem estados judeus, Israel não iria cercar a faixa de gaza nem atacar verbalmente o homem da vassoura (não é o Jânio). Melhor seria que todos compartilhassem compaixão e entendimento, ao invés de religião. Mas por enquanto, nem um nem outro é possível e fica essa confusão interminável.